sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Soja – benefícios para a saúde
Soja está presente em uma boa parte de alimentos consumidos e fazem muito bem para a saúde. Temos o Leite de soja, a carne de soja, iogurte de soja, farinha de soja e muitos outros alimentos que levam a mistura de soja.
A soja ajuda a combater algumas doenças, como coração, tratamento do câncer, ameniza sintomas da menopausa e a osteoporose.
Nos Estados Unidos a agência FDA publicou nota destacando a soja como possívelmente eficaz na prevenção de doenças de coração. Além de ser rica em proteínas e fibras, o óleo de soja é do tipo “bom”, rico em ômega-3.
A soja também é o único legume considerado uma proteína completa. A proteína completa é aquela que contém todos os 9 aminoácidos essenciais que uma pessoa deve consumir.
Sucos prontos a base de soja já estão entrando normalmente no cardápio.
Carnes e derivados são proteínas completas mas legumes geralmente são incompletos, necessitando de uma combinação com grãos para que forneça todos os aminoácidos necessários. Por esse motivo, a soja é muito utilizada na dieta vegetariana, como por exemplo o tofu, que é um queijo feito de soja.
Alguns estudos feitos sobre os isoflavonas que tem na soja e segundos estudos estes isoflavonas podem combater o câncer e outros estudos apontam que se consumida em quantidades exageradas pode causar câncer.
Consumindo normalmente não existe contra indicação e faz bem para a saúde. Fonte: dietaesaude
Conforme dados da Embrapa a soja é um ótimo alimento
1. A soja é um alimento capaz de prevenir doenças?
A soja é considerada um alimento funcional, pois fornece nutrientes ao organismo e traz benefícios para saúde. É rica em proteínas, possui isoflavonas e ácidos graxos insaturados e, segundo pesquisas na área médica, tem ação na prevenção de doenças crônico-degenerativas. Também é uma excelente fonte de minerais como ferro, potássio, fósforo, cálcio e vitaminas do complexo B. A manutenção da saúde, no entanto, não é feita apenas com o consumo de alimentos funcionais. É preciso aliar dietas e hábitos saudáveis, como a prática de esportes.
2. Há alguma contra-indicação ao consumo diário de soja?
Como é um alimento, a soja pode ser consumida diariamente, sem limite de quantidade. No caso de consumo da farinha integral (kinako), sugere-se a ingestão de pelo menos duas colheres de sopa por dia, que podem ser misturadas ao leite, ao iogurte, às frutas picadas, a sucos e vitaminas, por exemplo.
3. O que é isoflavona?
A isoflavona é um composto da soja, também chamado de fitoestrógeno, que atua na prevenção de doenças crônico-degenerativas como o câncer de mama, de cólo de útero e de próstata. Sua estrutura química é semelhante ao estrógeno (hormônio feminino) e, por isso, é uma substância capaz de aliviar os efeitos da menopausa e da tensão pré-menstrual. As propriedades estrógenas também ajudam a reduzir um outro problema causado pela deficiência hormonal: a osteoporose.
4. A presença de fitatos na soja causa algum problema à saúde?
Os fitatos, conhecidos também como ácido fítico, são compostos químicos utilizados pelas plantas para armazenar o mineral fósforo no interior de suas células. São considerados fatores antinutricionais, pois reduzem a biodisponibilidade no organismo de minerais divalentes como: cálcio, ferro, magnésio, manganês, cobre e zinco, principalmente.
Entretanto, a partir da década de 90, inúmeros estudos científicos internacionais têm mostrado que os fitatos também atuam como potentes agentes anti-oxidantes (prevenindo a oxidação ou envelhecimento das células), cumprindo assim uma função importante na redução dos riscos de inúmeras doenças crônicas e degenerativas, como alguns tipos de câncer e artrites.
É por isso, que hoje os fitatos são considerados compostos funcionais e sua ingestão é de grande importância para a redução dos riscos dessas doenças.
O teor de fitatos na soja é da ordem de 1,5% da composição do grão, no feijão de 2,5% e nos farelos como o de trigo e o arroz é da ordem de 4,5%.
5. Qual deve ser o consumo diário de soja para prevenção de doenças do coração?
Em1999, o FDA (Food and Drugs Administration, agência que regulamenta o comércio de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos) emitiu um documento para oficializar o potencial terapêutico da soja na prevenção de doenças do coração. O FDA se baseou em estudos científicos realizados por pesquisadores de diversas universidades, institutos de pesquisa, hospitais-escola e pela Associação Americana do Coração (AHA). Esses estudos demonstraram que a ingestão diária de 25 gramas de proteínas de soja ( cerca de 60 gramas de grãos ou farinha de soja) reduzem significativamente as taxas do colesterol sangüíneo total, do LDL-colesterol e, também, aumentam os valores de HDL presentes no sangue, reduzindo assim os riscos de doenças cardiovasculares, como o infarto, a trombose e a aterosclerose.
6. Como a soja atua na redução dos sintomas da Tensão Pré-Menstrual (TPM) e na regulação dos hormônios na menopausa ?
A tensão pré-menstrual e o climatério são causados por alterações hormonais, principalmente no nível de estrógeno no sangue. As mulheres em fase de pré-menopausa e menopausa podem se beneficiar de uma dieta com ingestão diária de soja, que é rica em isoflavonas. As isoflavonas são fitoestrógenos com estrutura química bastante semelhante à do estrógeno, entretanto apresentam baixíssima atividade hormonal em humanos.
7. Posso substituir os hormônios químicos usados na terapia de reposição hormonal pela soja?
A substituição dos hormônios químicos deve ser discutida previamente com seu médico. Estudos internacionais indicam que a isoflavona é capaz de substituir os hormônios sintéticos empregados na terapia de reposição hormonal (TRH), cuja indicação vem sendo questionada por cientistas da área médica devido ao aumento, principalmente, da incidência de câncer de mama.
8. Qual a diferença entre consumir as cápsulas de isoflavonas e a farinha integral (kinako) ?
As cápsulas de isoflavonas vendidas no mercado contêm a isoflavona isolada, enquanto o kinako é elaborado com o grão inteiro, mantendo-se assim todas as propriedades benéficas da soja.
9. Qual a forma mais saudável para o consumo da soja: “leite” ou kinako?
Ambas as formas fazem bem à saúde e podem ser consumidas diariamente. O “leite” é mais facilmente digerido pelo organismo, no entanto, o kinako (farinha de soja integral) é mais nutritivo, pois possui todas as propriedades do grão in natura.
10. Como saber se a soja que compro é transgênica?
No Brasil, o cultivo comercial de transgênicos está proibido, mas já foram constatados casos de plantio clandestino. Visualmente não há diferença entre a soja transgênica e a convencional, por isso, o ideal é que o fornecedor do grão conheça sua origem e a especifique na embalagem. Essa condição no entanto, não é encontrada na maioria dos locais onde se comercializam grãos para consumo, como nas feiras livres. A exceção é para fornecedores de produtos orgânicos (produzidos sem agrotóxicos), já que essa prática não admite o uso de sementes transgênicas.
Além disso, entidades não governamentais contrárias aos alimentos transgênicos, como o Greenpeace e o Idec, divulgam freqüentemente listas de produtos industrializados que contêm em sua composição soja geneticamente modificada.
11. A soja engorda?
Como a soja é um alimento calórico-protéico, uma ingestão em grande quantidade pode provocar aumento do peso corporal dependendo, é claro, do metabolismo de cada pessoa. A soja possui 395 calorias por 100 g de grãos enquanto o arroz tem 364 calorias, o feijão 344, o grão de bico 364, a lentilha 340 e a ervilha 343.
12. As pessoas que apresentam problemas de acúmulo de ácido úrico no organismo podem consumir soja?
De acordo com informação contida no livro “A saúde brota da natureza”, do professor Jaime Bruning, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, ” a soja não contém compostos purínicos, que são os responsáveis pela formação do ácido úrico no organismo. Assim sendo ela é muito recomendada como alimento dietético nesses casos.”
13. O consumo de soja enfraquece os ossos?
A soja, como o feijão, ervilhas, lentilha e grão-de-bico, contém fatores anti-nutricionais chamados de inibidores de proteases (inibidor de tripsina e inibidor de quimiotripsina). Popularmente, esses inibidores são conhecidos pelo nome “sojina” (no caso da soja).
Esses fatores anti-nutricionais, que reduzem a biodisponibilidade no organismo das proteínas ingeridas, são, no entanto, inativados no processo de tratamento térmico da soja (cozimento ou torra) antes do consumo. Como ninguém consome soja crua, não há risco quanto a absorção de proteínas pelo organismo. Portanto, não é correta a informação de que comer soja “enfraquece os ossos”, isso é uma lenda.
Fonte: Embrapa
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