sexta-feira, 6 de maio de 2011

Os Chuck Norris da vida real


Quando a gente para pra pensar num cara muito, muito escalafobético em termos de ter culhões de aço, enfrentar o impossível e sair vivo deixando para trás apenas explosões e mortos, evocamos logo o mestre da pancadaria, Chuck Norris. Mas qual o quê? Chuck Norris não passa de um ator de Hollywood. O ator (que foi campeão de karatê e luta realmente pra caramba) acabou ganhando a moral mítica de ser o soldado/guerreiro/lutador mais foda dos fodas talvez por falta de nomes melhores.

Mas e entre as pessoas comuns? Quem mereceria este título? Será que existe alguém cuja história real em combate faça Chuck, Arnold e Rambo parecerem mariquinhas de salão de beleza? Certamente. Este post pretende fazer justiça aos Chuck Norris da vida real. (embora no decorrer do post você se perguntará se não estou exagerando, já que a biografia deles parece mentira de filme enlatado)

Audie Murphy – O soldado Jedi


Como você já deve ter notado, este cara aí com este olhar de piedade não inspira muita confiança de ser um Chuck Norris da vida real. Foi exatamente assim que muitas pessoas pensaram e erraram redondamente.
Audie era esquálido, tipo “almofadinha” e baixinho. O cara tinha apenas 1,60 metro. Quando Audie Murphy se alistou na Marinha em 1942 ele tinha apenas 16 anos e pesava pouco mais de 50 quilos. Obviamente que ao verem uma figura tão frágil querendo entrar na guerra, os homens da junta de alistamento militar riram da cara dele. Incansável, Audie saiu dali e tentou se alistar na Força Aérea, mas obviamente o resultado foi o mesmo. Vendo que não teria chances na Marinha ou na Força Aérea, ele se alistou no Exército. Provavelmente o aceitaram porque o exército estava pegando qualquer merda. Como era de se esperar, Audie foi um fracasso nos treinos de recruta, desmaiando durante o treinamento. Como não demonstrava muito talento para o combate, os seus superiores transferiram-no para a cozinha. Mas Audie insistiu que queria lutar. Resignados com a valentia do recruta, os superiores de Audie o autorizaram a embarcar para a zona de conflito na invasão da Itália.

Chegando na Itália, imediatamente Audie foi reconhecido por sua incrível habilidade com a arma. Ele era tão bom de mira que rapidamente foi promovido a Corporal (cabo). Após um breve período na Itália, o jovem contraiu malária, não conseguindo debelar a doença durante quase todo o período da Guerra.

Mesmo doente, Audie e seus homens foram transferidos para outra zona de conflito, dessa vez na França. O ano era 1944 e seus esquadrão travou combate contra uma artilharia alemã. Ardilosos os soldaedos alemães fingiram se render, e então abriram fogo, ferindo mortalmente o melhor amigo de Audie Murphy. Quando o corpo já sem vida de seu amigo bateu no chão, Audi se transformou. Imagina aquele tipo de cena fajuta em que o soldado vê o amigo morrendo e grita: “Nãããããããão!” E contra todas as possibilidades lógicas, sai matando geral. Este tipo de cena clichê de filme de quinta, certamente é inspirada na vida deste cara, pois foi exatamente isso que ele fez.

Audie transtornado matou não apenas todos os homens (armados) em dois ninhos de artilharia como fez uma limpa num raio de alcance de 100 jardas, não satisfeito ele ainda deu cabo de um grupo de snipers. Graças a sua ação insana-assassina em combate, ele foi condecorado e promovido a comandante, fazendo os caras que o sacanearam anteriormente engolir em seco de vergonha. A história do cara (como todo filme de guerra fajuto e cheio de mentiras) não acaba aí. Cerca de um ano depois, sua companhia recebeu a missão de defender Colmar Pocket, que era uma região bastante crítica na França. O problema é que seu esquadrão se resumia a 19 soldados, e dois M-10 Tank Destroyers.

O exército alemão surgiu com um volume muito maior de soldados, e meia dúzia de tanques. O esquadrão de Audie pediu apoio, mas pelo radio descobriram que os reforços não iriam chegar a tempo. Audie Murphy e seus homens se esconderam em uma trincheira e enviaram os M-10s para o combate. E assim o esquadrão de Audie perdeu os dois únicos M10 que possuíam.

Como os alemães estavam avançando na direção deles e não haveria nem sombra dos reforços, Audie percebeu que todo seu esquadrão seria dizimado. Um soldado minimamente normal, daria no pé, fugindo como uma franguinha. Mas este cara é Audie Murphy. E contra todas as possibilidades, o que ele fez foi sair SOZINHO do buraco que protegiam seus homens, correr pela zona de tiro feito um pirado e escalar um dos M10 que estava destruído. (lembre-se ele pesava 50 kg e estava com malária)

Os alemães meteram bala, mas nada conseguiu impedir Audie Murphy de escalar o tanque em chamas e tomar o controle da metralhadora .50 acoplada no veículo destruído. Dali de cima do tanque em chamas ele metralhou GERAL. Audie sabia que a qualquer momento o fogo atingiria o tanque de combustível do tanque atingido e que ele explodiria, mas mesmo assim manteve-se sobre o veículo em chamas até matar TODO MUNDO. Isso levou quase uma hora. Audie gastou sozinho TODA MUNIÇÃO .50 DO TANQUE antes de perceber que não tinha sobrado nem carne moída dos inimigos.

Quando a coisa no tanque atingido ficou feia, Audie saltou de lá de cima e correu como nunca tinha corrido antes na sua vida (volto a lembrar, com malária). Então o tanque explodiu atrás dele (como mais um daqueles mega-clichês de Hollywood) e ele voltou para a trincheira, onde deu de cara com seu esquadrão completamente bolado com a carnificina que o chefe promovera.

A história do soldado maluco correu de boca em boca e o exército lhe concedeu literalmente, todas as medalhas que era possível (33 no total, apesar de que ele tinha algumas “repetidas”, além de 5 medalhas da França e 1 medalha da Bélgica), incluindo a famosa “Medalha de Honra”.

Audie virou quase uma lenda por sua ousadia, e quando a Guerra chegou ao fim, ele sofreu stress traumático pós-guerra. Devido a isso lhe foi prescrito o antidepressivo Placidyl. Audie acabou viciado no tal remédio. Mas contrariando as recomendações medicas de se internar num programa de desintoxicação como todo mundo normal, o cara simplesmente se trancou num quarto de hotel e passou ali os piores momentos de sua vida, “no peito e na raça”. Audie se recuperou do vício por conta própria e não satisfeito, escreveu uma autobiografia intitulada apropriadamente “Ao Inferno e de Volta”, e incansável, se tornou um ator.

Após virar ator, Audie interpretou a si mesmo em um filme sobre suas ações, porem, o diretor achou que seria impossível mostrar a verdade, pois o público jamais acreditaria. Assim a obra teve mais da metade das ações heroicas cortadas.

Ele trabalhou em cerca de 50 filmes, para cinema e televisão.

Alvin York – O homem dos culhões de concreto

Alvin foi um americano nascido em uma família de fazendeiros do Tennessee. Ele passou a maior parte de sua juventude se metendo em encrencas, se embebedando até cair e lutando nos bares da região. Mas tudo mudou quando seu melhor amigo morreu tragicamente numa das brigas. Aquilo mexeu com ele de modo profundo e Alvin York largou a birita. Quando foi convocado para a guerra, o jovem fazendeiro fez de tudo para tentar evitar, mas não teve jeito. Alvin foi enviado para ser recruta e um ano depois, era parte de um pequeno esquadrão de 17 homens enviados para uma missão suicida na Primeira Guerra Mundial. (Notou como em todo filme fajuto de guerra os caras são enviados para missões suicidas? Com Alvin foi assim.)


A missão envolvia entrar furtivamente e tomar um acampamento fortificado com artilharia pesada, que fazia guarda de um trecho estratégico de uma rodovia alemã. Obviamente que algo deu errado e ao se aproximarem do objetivo, os atiradores os enxergaram e abriram fogo, destroçando nove deles em pedaços. Alvin viu horrorizado seus colegas virando patê.

Os que sobreviveram à primeira chuva de chumbo levantaram-se da lama onde rastejavam, e fugiram, deixando York parado lá, sob fogo de nada menos que 32 metralhadoras pesadas. Alvin contou este momento de perrengue supremo em seu diário:


“Eu não tinha tempo para desviar por trás de árvores, ou mergulhar em arbustos, nem para me ajoelhar ou deitar. Não tinha tempo para fazer qualquer coisa, a não ser assisti-los atirando e lhes dar o melhor que eu podia. No começo, eu estava atirando deitado, como costumávamos atirar nas partidas de tiro ao alvo do Tennessee. Era a mesma distância, só que com alvos maiores. Naquele momento, eu não podia errar o corpo ou cabeça de um alemão. E eu não errei.”

Depois de matar SOZINHO cerca de 20 homens, o oficial alemão no comando do acampamento enviou 5 soldados, para tentar matá-lo pelos flancos. Pra piorar, as balas de York haviam acabado. Mas ele não fugiu feito uma gazela. Era tudo ou nada. Então Alvin York puxou seu revólver Colt .45 (que só tinha 8 balas) e matou TODOS eles.

O primeiro-tenente Paul Jurgen Vollmer, comandante do Primeiro Batalhão, da infantaria Landwehr, esvaziou sua pistola tentando matar Alvin, enquanto ele ainda lutava com as metralhadoras. Como o oficial não conseguia ferir York, e vendo sua equipe morrer uma a um, ele se ofereceu em Inglês para se entregar com toda sua unidade. E Alvin York, aceitou a rendição dos alemães.

Alvin não apenas matou 32 soldados alemães como capturou 132 nazistas vivos, que levou pessoalmente ao seu superior. Quando o estupefato oficial perguntou a Alvin quantos prisioneiros eram, York disse “Honestamente tenente, eu não sei…”

Graças a sua ação quase mítica, Alvin York abiscoitou nada menos que 50 medalhas diversas além da medalha de honra.

Jack Malcolm

Se você acha que as ações de Alvin e Audie são escalafobéticas, espere só pra conhecer o que este soldado pirado fez. Pra começar, Jack nunca foi um soldado comum. Os demais soldados usavam armas de tiro, mas Jack não… Ele nunca ia para a guerra sem sua espada. Esqueça aquelas abicholadas espadinhas de celebração. O pirado aqui usava uma Claymore no melhor estilo William Wallace! Jack teve muitos apelidos, graças a sua fama de doido por combate e por ser um ávido fã de surfe. O capitão Jack Malcolm Thorpe Fleming Churchil, também ficou conhecido como “O Lutador Jack Churchil” e talvez o mais apropriado, “Jack Insano”.


Após se candidatar para uma (adivinha?) missão suicida, ele capturou um total de 42 Alemães e um esquadrão inteiro de morteiros, durante a noite, usando apenas sua espada. Simplesmente usando um corpo de um soldado inimigo e sorrateiramente indo de um posto de vigia até o outro e enfiando sua espada na cara de cada soldado que montava guarda.
Não obstante, Jack insano ficou famoso por aparecer de surpresa em campos alemães, montando uma motocicleta e usando nada além de (acredite se puder!) um arco-e-flecha e sua espada em plena Segunda Guerra Mundial! Fora isso ele ampliou sua fama ao resgatar um soldado britânico de uma emboscada, mesmo depois de ter sido atingido no pescoço por uma metralhadora!
A fama de insano não parou nisso aí. Jack certa vez foi capturado. Após ser enviado para um campo de concentração, ele ficou entediado e saiu. Simplesmente fugiu.
Infelizmente, os alemães o pegaram de novo e o mandaram para um novo campo, dessa vez num lugar remoto. Mas então ele saiu de novo. Depois de caminhar 150 milhas com apenas latas enferrujadas de cebolas como comida, Jack foi encontrado por uma patrulha americana e enviado de volta para a Inglaterra. Ao chegar lá, após tentar a fuga sem sucesso do campo de concentração e repetir o feito, desafiando o frio, a fome e a loucura, após caminhar e fugir dos alemães em seu encalço, ele exigiu ser enviado novamente ao campo de batalha, apenas para descobrir (com grande decepção) que a guerra havia terminado enquanto ele estava fora. Posteriormente, Jack Malcolm ele disse para seus amigos: “Se não fosse pelos malditos ianques (americanos), nós poderíamos manter a guerra por mais 10 anos!”

Yogendra Singh Yadav – o Chuck Norris da Índia

Yogendra Singh Yadav era um membro do batalhão granadeador indiano. Ele esteve em serviço durante o conflito entre a Índia e o Paquistão em 1999. A missão deles era escalar a “Colina do Tigre” (uma montanha enorme), e neutralizar os 3 abrigos inimigos lá no topo. Pra variar, era uma missão suicida.
Mas para realizar o intento seria necessário que todo o esquadrão de Yogendra escalasse uma montanha enorme de puro gelo. Como não era factível que o esquadrão todo escalasse, decidiram um dos homens teria que subir no braço até o alto, e então jogar cordas para que os demais pudessem subir.

Yadav, macho como seu bigodinho indefectível nunca deixou transparecer, se candidatou.


Obviamente que o plano não funcionou como planejado. Na metade do caminho pela subida do inferno gelado, os inimigos paquistaneses se posicionaram na montanha adjacente, e abriram fogo, atirando no esquadrão de Yogendra Yadav com RPG (lança-mísseis), e depois fuzilando com rifles de assalto. Metade do seu esquadrão foi morto, incluindo o comandante, e o resto fugiu, se espalhando totalmente desorganizados. Yadav, apesar de ter sido baleado 3 vezes, continuou escalando, já que “merda pouca é bobagem”.
Não obstante a conseguir escalar a montanha de gelo com três tirambaços no corpo, o soldado indiano maluco deu de cara com o seu pior pesadelo. Era um Paquistanês montado numa puta metralhadora. O sujeito abriu fogo. Contrariando completamente toda lógica, Yogendra correu na direção da artilharia inimiga!
Ele conseguiu lançar uma granada pela janela do abrigo paquistanês e numa daquelas jogadas que uma voz maligna grita “Multikill!” Yogendra matou de uma só vez TODO MUNDO dentro do abrigo!
O fato é que após escalar a montanha com tiros, após correr sendo alvejado por uma metralhadora e matar todo mundo no buncker inimigo, era pra ele ter morrido ali no sucesso da missão, mas estamos falando de Chuck Norris da vida real, malandro!
A essa altura, o segundo abrigo paquistanês tinha uma mira limpa e “largaram o aço”. Yadav não se conteve e correu até eles, absorvendo todas as balas enquanto fazia isso, e – Bizarro, matou quatro homens fortemente armados, com as mãos vazias. Na porrada!



Enquanto o Chuck Norris indiano detonava dois abrigos sozinho, seus companheiros sobreviventes se reorganizaram e detonaram o último.

Por sua proeza só comparável a usar IDDQD, ele foi condecorado com o Param Vir Chakra, o maior prêmio militar da Índia. Diferente da Medalha de Honra dos EUA, o Param Vir Chakra só é dado para os mais “raro dos raros soldados que vai além do dever patriótico e que em vida normal seria considerado impossível de se obter.” Basicamente esta é mais ou menos como a “condecoração Chuck Norris”. Somente 21 pessoas no planeta já foram condecoradas com ela, sendo que dois terços morreram nas missões. Inicialmente pensaram que Yadav também havia morrido, pois não parecia lógico que um cara de apenas 19 anos poderia sobreviver a uma perna quebrada, um braço destroçado e 10-15 buracos de balas em carne fresca, de uma só vez. Mas o fato é que o indiano está vivo.

Simo Häyä – A morte branca

Simo Häyä era um simples e pacato fazendeiro na Finlândia. Antes de virar fazendeiro, ele havia passado um ano no exército. Quando a União Soviética invadiu sua terra natal em 1939, ele se emputeceu. (Clichê? Clichê!) Simo decidiu que iria ajudar seu país. Como a maior parte dos combates rolava nas florestas, Simo achou que o melhor jeito de impedir uma invasão era pegar seu rifle de confiança, duas latinhas de comida e esconder-se em uma floresta o dia inteiro, divertindo-se ao atirar nos russos. E Simo se divertiu muito, sob dois metros de neve e a cerca de 40 graus abaixo de zero.
Obviamente os Russos ouviram que dezenas de seus homens estavam levando mais headshot que newbie em Counter Strike on line… Simo rapidamente ficou conhecido como a “Morte Branca” por causa de sua camuflagem branca. Os Russos se desesperaram, porque Simo era um exímio atirador. OS Russos montaram então missões apenas para matar esse único cara. O plano inicial começou com o envio de uma força especial para achar Häyä e matá-lo. Mas Simo não deixou barato e matou a todos eles. Então os russos tentaram juntar um grupo de counter-snipers (que são basicamente snipers que matam snipers) e os mandaram para eliminar Häyä. Obviamente todos os snipers russos foram para a “terra do pé junto”.
Para não se expor em seus esconderijos, ele preferia usar miras comuns ao invés das telescópicas, pois com esta última o atirador deve erguer um pouco a cabeça, além de haver o risco da lente refletir a luz do sol (essa quem joga sabe). Outra tática usada por Häyhä era compactar a neve à sua frente para que o tiro não a soprasse, revelando sua posição. Ele também colocava neve na boca, escondendo assim quaisquer sinais que sua respiração pudesse provocar.


No decorrer de meros 100 dias, Häyä havia eliminado 542 soldados russos com seu rifle. Não obstante, Simo derrubou mais 150 com sua metralhadora SMG, mandando sua contagem de corpos para mais de 705, que é até hoje um recorde universal para um único sniper. Já que todos os homens que eles tinham estavam mortos de medo para chegar perto dele, os russos decidiram simplesmente bombardear todos os lugares onde acharam que ele poderia estar. Supostamente eles acertaram o local, e ele foi atingindo por uma nuvem de fogo que destruiu suas vestimentas e tudo ao seu redor… E aí acabou.
Ok… Não acabou, já que este é um post sobre os verdadeiros Chuck Norris. Simo simplesmente, saiu todo queimado de seu buraco na neve, cambaleou pela floresta a dentro e escapou dos soldados russos.
Finalmente em 6 de Março de 1940, algum bastardo de sorte acertou Häyä na cabeça, com uma bala explosiva. Quando os outros soldados o encontraram e o levaram para a base, ele “tinha perdido metade da cabeça”. A Morte Branca havia finalmente sido abatida…
Obviamente agora você está pensando: Ah, não vai dizer que o cara não morreu!
Então pode sacar o seu “puuuuuta que pariu” tradicional aí, meu amigo, pois foi exatamente isso que aconteceu! Simo sobreviveu a explosão do próprio crânio!
Simo recuperou a consciência em 13 de Março, o mesmo dia em que a guerra acabou. O Chuck Norris das neves cujo nome era Simo Häyä morreu só em 2002, no conforto de sua casa.

Fonte: Mundo Gump


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